A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu arquivar um dos pedidos de investigação contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, demitidos em setembro de 2024 após acusações de assédio sexual. Segundo a comissão, o processo arquivado não tem relação com as denúncias de assédio que culminaram na saída do ex-ministro da carga.
A polêmica começou após revelações da ONG Me Too Brasil, que apontou possíveis vítimas de Almeida, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Silvio Almeida sempre negou as acusações. A decisão de arquivamento do CEP se refere a um caso sigiloso e independente das denúncias da ONG, sobre denúncias internas que chegaram à comissão por meio de canais oficiais do governo.
Durante sua gestão, o ministério liderado por Almeida também fez críticas por questões de cooperação contra servidores. De acordo com reportagens, membros da pasta manifestaram pressão para aprovar um manifesto em defesa do ex-ministro, após a publicação de assuntos sobre o caso. O documento, divulgado em um grupo interno chamado “Povo dos DH”, continha mensagens de apoio ao então titular da pasta, acusando a mídia de racismo e má-fé.
Após sua saída, Almeida foi substituído por Macaé Evaristo, que substituiu a pasta em meio à promessa de resgatar a confiança na gestão dos Direitos Humanos no Brasil.
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Jornalismo Município News – 26/11/2024