O Banco Central (BC) confirmou que o Pix se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, superando o dinheiro físico e os cartões de débito. De acordo com a sétima edição da pesquisa “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”, 76,4% da população brasileira utiliza o Pix para transações do dia a dia.
Lançado em dezembro de 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro, o Pix revolucionou o sistema de pagamentos no país. A facilidade de uso, a rapidez nas transações e a ausência de custos adicionais para os consumidores são alguns dos fatores que contribuíram para sua ampla adoção. “A pesquisa mostra que a agenda de digitalização do Banco Central, com o Pix, está a todo vapor, mudando os hábitos de pagamento dos brasileiros,” afirmou Rodrigo Teixeira, Diretor de Administração do BC.
Apesar do avanço do Pix, o dinheiro físico ainda é essencial para muitos brasileiros, especialmente em regiões mais remotas e para populações que não têm acesso fácil à tecnologia. No entanto, a tendência é que o uso do Pix continue crescendo nos próximos anos, com a introdução de novas funcionalidades como o Pix Automático e o Pix por Aproximação.
A popularidade do Pix é maior entre os jovens de 25 a 34 anos, com uma taxa de aceitação de 91,2%, enquanto entre as pessoas com 60 anos ou mais, a utilização cai para 43,9%. Além disso, o Pix é amplamente usado por pessoas de todas as faixas de renda, destacando-se como uma ferramenta inclusiva e acessível.
Expansão Internacional:
A tecnologia do Pix também está ultrapassando fronteiras. Argentinos têm utilizado o Pix via blockchain, facilitando transações internacionais. Empresas como a KamiPay têm permitido que argentinos paguem com pesos em comerciantes brasileiros que recebem em reais. Isso tem sido especialmente útil para turistas brasileiros na Argentina, evitando a taxa desfavorável do “dólar turismo” e promovendo maior conveniência nas transações.
Jornalismo Município News – 30/12/2024 Siga @municipionews nas redes sociais.
