Em setembro, o governo central registrou um déficit primário de R$ 5,32 bilhões, revertendo o superávit de R$ 11,55 bilhões observado no mesmo mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, o rombo já chega a R$ 105,1 bilhões, um aumento de 7,4% em relação ao mesmo período de 2023, quando o déficit foi de R$ 94,3 bilhões.
A meta estabelecida pelo governo para o ano é eliminar o déficit primário, com uma margem de tolerância de até R$ 28 bilhões, representando 0,25% do PIB. Este resultado reflete a diferença entre a arrecadação e os gastos do governo, excluindo despesas com juros da dívida pública.
Os números do déficit de setembro são resultado de uma queda real de 8,5% na receita líquida, totalizando R$ 162,7 bilhões, enquanto as despesas aumentaram 1,4%, somando R$ 168 bilhões. No acumulado anual, as receitas cresceram 6,4%, alcançando R$ 1,546 trilhão, e as despesas subiram 6,5%, atingindo R$ 1,651 trilhão.
O desempenho financeiro é acompanhado de perto em função das diretrizes do novo arcabouço fiscal e dos esforços do governo em controlar as contas públicas e estabilizar o déficit. Os dados foram divulgados na tarde desta sexta-feira pelo Ministério da Fazenda.
Jornalismo Município News – 7/11/2024