As movimentações para a visita oficial do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil já começaram a gerar tensões nos bastidores diplomáticos. Fontes apontam que diplomatas chineses expressaram preocupação ao Itamaraty com a presença da primeira-dama, Janja da Silva, nas agendas bilaterais mais restritas. De acordo com informações divulgadas, os chineses possuem um dossiê detalhado sobre o que classificam como “intromissões” de Janja no governo brasileiro e desejam evitar situações que fujam do protocolo tradicional.
O episódio reflete a cautela do governo chinês com improvisos e possíveis desvios nas negociações de alto nível, especialmente em reuniões fechadas entre os presidentes e suas equipes estratégicas. A solicitação direta de exclusão da primeira-dama dessas discussões reforça o desconforto diplomático que a sua atuação pode estar gerando no cenário internacional.
Esse embate ocorre em um momento em que Janja já enfrenta críticas internas por sua postura e participação ativa em eventos oficiais, como visto recentemente no G20 Social. O elevado custo do evento e as polêmicas declarações da primeira-dama têm gerado discussões sobre os limites de sua atuação e os reflexos disso na imagem do Brasil perante outras nações.
Enquanto o Itamaraty busca equilibrar as exigências chinesas com a dinâmica do governo brasileiro, o episódio levanta questões sobre a diplomacia presidencial e o papel simbólico da primeira-dama em eventos internacionais. A resposta do governo brasileiro a essa situação será crucial para evitar desgastes e manter uma relação positiva com a potência asiática.
Jornalismo Município News – 17/11/2024
