Em uma declaração contundente, a Embaixada dos Estados Unidos para a Venezuela, operando em Bogotá desde 2019, anunciou que o dia 10 de janeiro de 2025 é o prazo final para que Nicolás Maduro deixe o poder. Francisco Palmieri, chefe da Missão dos Estados Unidos na Venezuela, afirmou que recusar uma transição democrática representará uma ruptura definitiva com a ordem constitucional e mergulhará a Venezuela em uma crise ainda mais profunda.
Contexto da Crise
Os EUA, junto com outros países, reconhecem Edmundo González, candidato da oposição, como vencedor das eleições presidenciais de julho de 2024. No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), sob controle chavista, proclamou Maduro como vencedor sem apresentar as atas de votação das seções eleitorais, gerando dúvidas sobre a legitimidade do resultado.
González, atualmente exilado na Espanha desde setembro após ter sua prisão decretada pela Justiça venezuelana, afirmou que retornará ao país para tomar posse em 10 de janeiro de 2025.
A crise política na Venezuela atingiu um novo ápice com este ultimato dos EUA. A resposta do governo Maduro tem sido intensificar a modernização das Forças Armadas e denunciar conspirações internacionais lideradas por Washington. A comunidade internacional está cada vez mais unida em pressionar por uma transição democrática na Venezuela.
A população venezuelana continua a sofrer com a crise econômica e política. A inflação galopante e a escassez de bens essenciais, como alimentos e medicamentos, têm levado milhões de venezuelanos a deixar o país em busca de melhores condições de vida. A situação humanitária é crítica, com muitos cidadãos enfrentando dificuldades extremas para sobreviver.
Especialistas afirmam que a gestão econômica desastrosa do regime Maduro, combinada com a corrupção e táticas autoritárias, exacerbou a crise na Venezuela. A recusa do governo em aceitar ajuda humanitária e engajar-se em um diálogo significativo com a oposição aprofundou ainda mais a divisão política no país.
Com a data-limite de 10 de janeiro se aproximando, a tensão na Venezuela está em alta. A possibilidade de uma transição pacífica de poder parece incerta, e a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos. A resposta de Maduro a este ultimato pode definir o futuro imediato da Venezuela e seu impacto na região.
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Jornalismo Município News – 13/12/2024