A pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 19 de março de 2025, revelou uma percepção amplamente negativa do mercado financeiro em relação à condução econômica do governo Lula. Os dados destacam desafios significativos para a gestão atual, com críticas contundentes à política econômica e à direção do país.
Avaliação do Governo Lula: 88% dos agentes do mercado financeiro consideram o governo Lula negativo, enquanto apenas 4% o avaliam positivamente. Outros 8% classificam a gestão como regular.
Política Econômica em Direção Errada: 93% dos entrevistados acreditam que a política econômica está no caminho errado, e 83% preveem uma piora na economia brasileira nos próximos 12 meses. Apenas 4% têm expectativas de melhora.
Inflação e Riscos de Recessão: 82% dos entrevistados afirmam que a inflação será maior em 2025 do que em 2024. Além disso, 58% consideram que o Brasil corre risco de entrar em recessão, enquanto 42% discordam dessa possibilidade.
Responsabilidade pela Economia: Para 92% dos entrevistados, o presidente Lula é o principal responsável pela condução econômica. Apenas 5% apontam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e 2% o Congresso.
Avaliação de Fernando Haddad e Gabriel Galípolo: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi avaliado positivamente por apenas 10% dos entrevistados, enquanto 58% têm uma visão negativa de sua atuação. Já Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, recebeu uma avaliação positiva de 45%, com 41% considerando sua atuação regular e 8% negativa. A maioria (58%) acredita que ainda é cedo para avaliar suas decisões, mas 38% as consideram técnicas.
Metodologia da Pesquisa: A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 17 de março de 2025, com 106 gestores, economistas e analistas de fundos de investimento localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Os resultados refletem a insatisfação predominante do mercado financeiro com o governo atual, destacando a necessidade de medidas eficazes para reconquistar a confiança de um dos setores mais influentes da economia.