Dia 2 de abril, celebramos o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, uma data criada pela ONU em 18 de dezembro de 2007 para dar visibilidade à causa e reforçar a importância do respeito e da inclusão.
Infelizmente, ainda enfrentamos o preconceito contra o autismo. Muitos não compreendem e alimentam o que podemos chamar de autismofobia — um medo irracional que gera discriminação, insegurança e exclusão social.
Nas escolas, por exemplo, alguns professores e alunos subestimam o valor, os sonhos e a capacidade de uma pessoa autista, sem dar o devido respeito e acolhimento. Em algumas igrejas, também há pastores que interpretam o autismo de forma equivocada, negando a inclusão e tratando-o como algo que precisa ser “curado”, quando, na verdade, é apenas uma forma diferente de existir no mundo.
Já vivi experiências difíceis, enfrentando preconceitos na escola, mas superei tudo isso. O passado não pode ser mudado, mas o presente e o futuro podem — e é por isso que sigo em frente, falando sobre essa causa tão importante.
Precisamos aprender a valorizar, respeitar e compreender os autistas, independentemente da religião, crença ou ambiente social. O lugar do autista é em todo lugar!
Também é essencial que as pessoas parem de julgar e acusar autistas injustamente. Sim, podemos errar, como qualquer pessoa, mas o mais importante é aprender e crescer com os erros. O que realmente faz a diferença é sermos ouvidos, sem julgamentos ou desculpas para ignorar nossas dificuldades e sentimentos.
Infelizmente, a falta de compreensão ainda leva muitos a humilhar autistas. No entanto, o caminho certo é o do respeito, da amizade e da empatia. Estar ao lado de um autista, apoiar e incluir faz toda a diferença — e vale muito a pena!