Setembro tem um significado especial para mim. É o mês em que Mogi das Cruzes celebra seus 465 anos e, ao mesmo tempo, a Igreja Manancial da Fé completa 17 anos de caminhada. Duas histórias que se cruzam na cidade onde vivo e que, de uma forma muito especial, também fazem parte da minha jornada.
Por que a Manancial da Fé me alcançou
Cheguei como visitante esporádico e, em setembro de 2024, tornei-me membro. Encontrei acolhimento e participação. Como pessoa no espectro autista, fui ouvido, respeitado e integrado — algo que, para mim, faz diferença concreta no dia a dia. A Manancial tem sido um lugar de convívio e propósito, onde pessoas muito diferentes se reconhecem numa mesma fé.
Uma igreja em movimento (linha do tempo)
Segundo a própria igreja, a Manancial da Fé foi fundada em 21 de setembro de 2008, pelos pastores Márcio e Flávia Marques, na Rua Prof. Flaviano de Melo (Centro). Em 2010, mudou-se para a Rua São João (bairro São João), onde permaneceu por quase uma década. Em 2019, diante do crescimento, transferiu-se para a atual sede na Rua Dr. Deodato Wertheimer, 1010 (Vila Mogilar), com 1.000 m² de área construída e capacidade para 150 carros.

Números que contam história
A igreja informa que hoje conta com aprox. 1.300 membros, 30 ministérios, 25 grupos e cerca de 30 células. A visão de crescimento espiritual se dá por discipulado, ministérios e missões, com a Bíblia como regra de fé e prática (Sl 117; Mt 22.34–40; Mt 28.19–20). Há cursos como Homem ao Máximo e Mulher Única, Escola Bíblica Dominical e seminário teológico. Em 2024, iniciou a ampliação do Serviço Social para ampliar atendimentos e apoio comunitário.
Pastores que cuidam de pessoas
Registro minha gratidão aos pastores Márcio e Flávia. A liderança deles, firme e sensível, aparece no ensino da Palavra, no aconselhamento e na forma como a igreja é estimulada a servir.
O que vejo aos domingos (e nas quartas)
A rotina é simples e constante: quartas, 20h, e domingos, 8h30, 10h30 e 18h30, na sede da Vila Mogilar. Há encontros também na filial do Alto do Ipiranga e no Aruã. Para quem busca comunidade, ritmo e cuidado pastoral, essa previsibilidade ajuda.
Mogi das Cruzes, casa e caminho
Moro em Mogi há 15 anos (antes, vivi 4 anos em Biritiba-Mirim). A cidade carrega história e trabalho. Surgiu como povoado no século XVI e foi elevada à vila em 1611. O nome “Mogi” vem do tupi (associado ao curso do Tietê). Gosto de dizer que Mogi é antiga sem ser parada; cresce sem perder a sensação de bairro. Neste aniversário, agradeço pela cidade que nos acolhe e pelas pessoas que tornam os lugares mais humanos.
Gratidão e convite
Escrevo como quem dá testemunho pessoal, não como quem dita regra. Se você procura um lugar para congregar ou simplesmente quer conhecer, a Manancial da Fé está de portas abertas. O que encontrei ali foi família, Palavra e serviço — três palavras que, no meu vocabulário, significam cuidado, sentido e ação.
Serviço
Igreja Manancial da Fé (sede) — Rua Dr. Deodato Wertheimer, 1010, Vila Mogilar, Mogi das Cruzes.
Cultos (sede) — Quartas, 20h; Domingos, 8h30, 10h30 e 18h30.
Filiais — Alto do Ipiranga (quartas, 20h; domingos, 10h e 18h30) e Aruã (domingos, 10h).
Visão — Ganhar pessoas para Jesus.
Missão — Transformar pessoas comuns em discípulos de Jesus.
Valores — Jesus Cristo no centro, com base na Palavra.
Cultura — Igreja família, generosidade, honra a Deus e às pessoas, serviço com excelência.














